sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Chaplin...

Que a força do medo que tenho, não me impeça de ver o que eu sei.
Que a morte de tudo que acredito, não me tape os ouvidos e a boca,
Por que metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.
Que a música que eu ouço ao longe, seja linda, mesmo que haja tristeza.
Que o homem que eu amo seja sempre amado, mesmo distante de mim,
Por que metade de mim é a partida, e a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece, nem repetidas com fervor...apenas respeitadas!
Como a única coisa que resta a uma mulher inundada de sentimentos.
Por que metade de mim é o que eu ouço, mas a outra metade é o que eu calo.
Que essa tensão que me corrói por dentro, seja um dia recompensada,
Por que metade de mim é o que eu penso, e a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste...
Que o espelho reflita em meu rosto, um doce sorriso que eu lembre de ter dado na infância,
Por que metade de mim é a lembrança do que fui...a outra metade...eu não sei.
E que o teu silencio me fale cada vez mais,
Por que metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.
E que a simplicidade tome conta de mim,
Por que metade de mim é platéia, e a outra metade é canção.
E que as minhas loucuras sejam perdoadas,
Por que metade de mim é AMOR, e a outra metade TAMBÉM.
(Chapplin)

Quero me encontrar...

Bjusssss e LUZZZ sempre!!!!

domingo, fevereiro 15, 2009

Mais Uma Vez...

Mas é claro que o sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei...

Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem...

Tem gente que está
Do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá

Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar...
Tem gente enganando a gente
Veja nossa vida como está

Mas eu sei que um dia
A gente aprende

Se você quiser alguém
Em quem confiar
Confie em si mesmo...
Quem acredita
Sempre alcança...

Mas é claro que o sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei...

Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem...

Nunca deixe que lhe digam:
Que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos
Nunca vão dar certo
Ou que você nunca
Vai ser alguém...

Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia
A gente aprende

Se você quiser alguém
Em quem confiar
Confie em si mesmo!...
Quem acredita
Sempre alcança...
(Renato Russo/ Flávio Venturini)

"Quem acredita sempre alcança..."

Bjussss iluminados!!!

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Sem Palavras

Eu sei que nada tenho a dizer,
Mas acabei dizendo sem querer
Palavra bandida!
Sempre arruma um jeito de escapar (hum!)

Seria tudo muito melhor
Se a música falasse por si só
Dá raiva da vida
Nada existe sem classificar (não!)

Penso, tento
Achar palavras pro meu sentimento
Tanto é pouco, nada diz
Não é triste, nem feliz

Mesmo sendo
Um pranto, um choro ou qualquer lamento
Nada importa, tanto faz
Se é pra sempre ou nunca mais

Pensei em mil palavras, e enfim
Nenhuma das palavras coube em mim
Não vejo saída
Como vou dizer sem me calar?

Diria mudo tudo o que faz
Minha vida andar de frente para trás
Uma frase perdida
Num discurso feito de olhar

Penso, tento
Achar palavras pro meu sentimento
Tanto é pouco, nada diz
Não é triste, nem feliz

Mesmo sendo
Um pranto, um choro ou qualquer lamento
Nada importa, tanto faz
Se é pra sempre ou nunca mais

Não é medo, nem é riso
Não é raso, não é pouco, nem é oco
Não é fato, nem é mito
Não é raro, não é tolo, não é louco
Não é isso, não é oco
Não é fraco, não é dito, não é morto

Eu sei que nada tenho a dizer
Pensei em mil palavras, e enfim
Seria tudo muito melhor
Pensei
Seria
Se um dia alguém puder me entender
(Moveis Coloniais de Acaju)

"...Seria muito melhor...
... Se a música falasse por si só..."

Bjussss e LUZZZZ sempre!

sábado, fevereiro 07, 2009

Pena

O poeta pena quando cai o pano
E o pano cai
Um sorriso por ingresso
Falta assunto, falta acesso
Talento traduzido em cédula
E a cédula tronco é a cédula mãe solteira

O poeta pena quando cai o pano
E o pano cai
Acordes em oferta, cordel em promoção
A Prosa presa em papel de bala
Música rara em liquidação
E quando o nó cegar
Deixa desatar em nós
Solta a prosa presa
A Luz acesa
Lá se dorme um Sol em mim menor

Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior

O palhaço pena quando cai o pano
E o pano cai
A porcentagem e o verso
Rifa, tarifa e refrão
Talento provado em papel moeda
Poesia metamorfoseada em cifrão

O palhaço pena quando cai o pano
E o pano cai
Meu museu em obras, obras em leilão
Atalhos, retalhos, sobras
A matemática da arte em papel de pão
E quando o nó cegar
Deixa desatar em nós
Solta a prosa presa
A luz acesa
Já se abre um sol em mim maior

Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior
(O Teatro Mágico)

Só sei que nada sei...rs

Bjussssss iluminados!